sexta-feira, 22 de maio de 2009

Palestra: Fornos Solares

Olá a todos!

O Grupo Verde vem por este meio informar, tal como partilhar a experiência que teve.

Pois bem, uma vez que o nosso projecto consiste na utilização das energias renováveis, decidimos então assistir a uma palestra realizada na nossa escola, Escola Secundária Pinheiro e Rosa.
A palestra foi dada pelo professor Celestino Ruivo da UALG.


O tema desta palestra foi “Os fornos solares”. Uma vez que está relacionado com o nosso tema /problema “Como combater a crise energética potenciando as energias renováveis e/ou alternativas”, como tal fizemos questão de estar presentes.
A palestra iniciou-se com o professor Celestino Ruivo a fazer-nos uma pequena introdução da energia solar, que constava que esta energia:
É uma energia limpa;
É inesgotável;
O rendimento, devido às horas existentes de sol por dia, é elevado;
Entre outras.
Depois desta breve explicação sobre a energia solar, o professor Celestino Ruivo passou a falar do aproveitamento da mesma.
Temos então que para além dos colectores solares e painéis fotovoltaicos , a especialidade do professor era os fornos solares ou cozinhas solares.
Sabemos que existem três tipos de cozinhas solares:
Caixa;
Painel;
Parabólica.
A cozinha solar em caixa é formado por duas caixas, estando uma dentro da outra, a caixa interior convém ser metálica ou de alumínio, para quando se realizar a limpeza não entrar líquidos para o isolante térmico.
O isolante térmico encontra-se entre as duas caixas e aconselha-se cortiça ou lã mineral, o esferovite pode ser bom isolante, mas neste caso não é o mais aconselhado porque derrete e liberta compostos que podem afectar a comida. A função do isolante térmico é criar um ambiente tipo efeito de estufa e assim cozinhar os alimentos.
Também se pode colocar térmicos como o jornal para ajudar o efeito de estufa. No fundo das caixas deve-se colocar pedras que vão servir de acumuladores térmicos.
A caixa contém abas reflectoras na zona superior, cujo objectivo é direccionar um maior número de raios para o interior da caixa de modo a aumentar o seu rendimento. E para completar esta cozinha solar falta colar o vidro, este que normalmente ou preferencialmente é vidro temperado.
Muito importante na construção desta cozinha solar é o tipo de material com que é construída a parte exterior, pois é de considerar a hipótese da chover.
O único inconveniente possível, caso a sua construção seja bem executada é o vento, pois pode danificar as abas reflectoras.







Passemos então à segunda cozinha solar, painel.
Esta cozinha é constituída por uma superfície de cartão com película reflectora que direcciona os raios solares para o foco (o foco significa o centro para onde todos os raios se direccionam).
Para este tipo de cozinha é necessária uma panela preta que permaneça no foco enquanto se cozinha, e preta pois é a cor que mais raios solares absorve. Mas como é também a cor que mais facilmente emite os raios solares, é necessário um material em que a sua função seja criar um ambiente de efeito de estufa, temos como exemplo o vidro (pode muito ser, como uma forma de reutilizar, a parte de vidro que existe nas portas das máquinas de lavar a roupa que já não tenham arranjo) ou então sacos de plástico transparentes.
Tem de se ter em conta a temperatura em que se deve cozinhar os alimentos pois no caso do saco de plástico, este pode derreter e criar fugas de calor o que diminuía o rendimento desta cozinha solar.
Um inconveniente é pois o vento, mas também tem a vantagem de ser móvel e poder-se utilizar por exemplo em piqueniques, poupando dinheiro com os pequenos fogões a gás.
Por último temos a cozinha solar parabólica.



Este tipo de cozinha é muito potente e tão rápido como um fogão convencional.
Se uma família for constituída por dois a três indivíduos, com esta cozinha é apenas necessário 1.20 metros de diâmetro para cozinhar o suficiente para uma refeição.
Os materiais de construção já são diferentes das outras cozinhas solares e também menos acessíveis e consequentemente mais caros.


O processo de utilização consiste colocar uma panela coma comida no foco da parabólica, uma vez que esta devido ao seu formato direcciona os raios solares para o foco e naturalmente a comida irá ser cozinhada.
Esta cozinha solar também tem de se colocar conforme a posição do sol, para aumentar o seu raio de incidência solar, aumentando assim o rendimento.
Este tipo de cozinha tem alguns inconvenientes, como poder torrar a comida por consequência de ser muito potente, tal como pode causar um incêndio e ainda cegar a pessoa que olhe directamente para o foco.
Todas estas cozinhas ou fornos solares trabalham para o mesmo objectivo, cozinhar. Este fenómeno dá-se porque a água existente nas panelas se converte em vapor de água no foco, cozinhando assim os alimentos.




Para finalizar podemos afirmar que o Grupo Verde “alimentou-se da energia solar”.
E é de reter que esta iniciativa é uma mais-valia para a diminuição da fome em países africanos (pois estes têm uma incidência solar de mais ou menos 16 horas por dia), e que ao mesmo tempo contribui para o ambiente.

Duas pequenas curiosidades:
Dois metros de diâmetro da cozinha solar parabólica equivale ao maior bico do fogão que temos em casa;
A cozinha solar de painel é muito fácil de construir, porque até com reflectores solares que se costuma ter o carro dá para cozinhar.
Cumprimentos, Grupo Verde

1 comentário:

Filipe disse...

Epa, ms este blog e mto :p todo po xpto... xD
Ta mt bom mm fizeram um bom trabalho... xD
E e vdd.. este trabalho aqi bate tds! Dgam la se algum grupo assistiu a palestras?? claro q n ... so este..xD